Viajando para o Japão – 1º diário de viagem
31/03/2016Shinjuku, Harajuku, Shibuya e Akihabara – 3º diário de viagem
09/04/2016O 2º diário de viagem pelo Japão, é por Shinjuku, num ritmo mais devagar de adaptação de fuso-horário. Para quem nunca tinha feito uma viagem longa como essa de avião, até que não tive problemas.
Demoramos pra levantar e sair, o nosso quarto no Shinjuku Washington hotel era pequeno, sem armário, café da manhã à parte, mas bem aconchegante.
O serviço de quarto excelente, mas a internet era a cabo ainda, wi-fi só nas áreas perto do térreo.
O banheiro foi o mais curioso até o momento, tinha uma privada “multifuncional”, com assento aquecido, descarga automática, vários botões e ás vezes um musiquinha (não sei até hoje por que ligava sozinha haha).
O hotel tem uma excelente localização e é barato, é enorme e possui diversos serviços, acho que 1 ou 2 andares de restaurantes e lojas. Recomendo muito.
Passeio por Shinjuku e primeiras impressões do Japão
Saímos depois do horário do almoço e estava sol, mas muito frio! O Hotel tem várias saídas, algumas delas subterrâneas, tanto para a rua quanto para o metrô e outros prédios.
Bom, o roteiro planejado era irmos para a Disney, mas achei que já estava tarde e não íamos aproveitar tudo, além de ser um pouco longe, então resolvemos andar pelo bairro de Shinjuku.
O que mais chama atenção em Shinjuku são os lindos e modernos prédios. O Edifício do Governo Metropolitano de Tóquio é uns dos que mais chamam a atenção e dos mais conhecidos, tem um observatório (mas eu não conheci), dizem dá para ver a baía de Tóquio, até o Monte Fuji.
A princípio achei que era um bairro somente com edifícios bonitos e altos, lojas super luminosas, vida noturna ativa e tal, mas vi que, como em outros bairros de Tóquio, sempre há um parque ou jardim enorme com flores, plantas e árvores lindas e bem cuidadas (principalmente Sakura).
Encontramos um parque chamado Shinjuku Chuo Park ou Shinjuku Central Park, que não parecia grande, ele fica atrás do edifício do governo, quando entramos vimos um parquinho com muitas crianças brincando em um escorregador enorme.
Tiramos muitas fotos e percorrendo o parque descobrimos que era muito grande!
Era início de primavera, época do Hanami, que significa contemplar as flores, um costume tradicional por todo o Japão, que neste caso quase sempre é contemplar a Sakura ou cerejeira.
Existe uma previsão da agência meteorológica de quando irá florescer em cada lugar do Japão.
Esse é um costume que vem de séculos e tem o significado de renovação, de recomeço. O costume é basicamente fazer uma reunião ou festa ao ar livre, estendem lonas e fazem piquenique durante o dia ou até a noite. Foi incrível participar disso, ver toda a beleza e a festa dos japoneses. Inesquecível!
No parque ainda achamos um templo, que a Nádia acredita ser xintoísta, ela nos ensinou a reverenciar o altar e fazer um desejo no sino grande.
Além do templo tinha uma espécie de museu pequeno, no mesmo pátio do templo e em frente estavam algumas colegiais, que me fizeram lembrar dos animes e mangás que tanto adoro!!
Em uma dessas casas tradicionais no mesmo pátio, apareceu um casal com roupas tradicionais de casamento! Queria muito ter tirado uma foto, eles estavam tão lindos, mas achamos que não seria conveniente.
O parque tinha ainda algumas pontes que passavam por cima das avenidas e uma cascata, tudo muito limpo e com plantas e flores bem cuidadas.
Depois de andar mais um pouco resolvemos voltar para o hotel, no caminho que fizemos a Silvia viu uma praça, que ela tinha quase certeza de ter visto em um dorama (drama japonês) hahaha… pensando agora me arrependo de ter começado a assistir doramas só depois dessa viagem.
Nesta época estava acontecendo um evento de comemoração dos 15 anos do mangá One Piece, queríamos comprar os ingressos e após um pesquisa na internet, achamos que ficava no bairro de Jimbocho (bairro entre o palácio imperial e Ueno).
Nos aventuramos e fomos até a estação de Jimbocho, andamos nas ruas ao redor, mas não era por lá. Pelo menos aprendemos a comprar os tickets de metrô. Fiquei feliz com isso haha!
Voltamos ao hotel e nos agasalhamos mais para poder continuar nosso tour por Shinjuku, decidimos explorar outras ruas perto da estação (que é enorme) e achamos “O” lugar!
Ruas coloridas, luminosas e cheia de gente! Estávamos em Kabukicho, uma região com diversos bares, night clubs, restaurantes, motéis, karaokê, pachinko (caça-niqueis), outras eram lojas de máquinas para caçar pelúcias, bonequinhos e tranqueiras japonesas (maioria de animes), ou seja, é um lugar de perdição!
Exploramos as ruas e entramos em uma loja para procurar uma máquina de tirar fotos instantâneas, cheias de cores, mensagens e efeitos.
O nome dessa máquina é Purikura e claro adoramos! Muito engraçado, principalmente por que nem sempre sabíamos o que era pra fazer, na hora de editar e colocar desenhos e mensagens nas fotos, estava quase tudo em kanji, a gente saía apertando tudo com a caneta!
Quem for ao Japão, tem que tirar fotos nessa máquina!
Ficamos nessa região até meia-noite e curioso que a estação de Shinjuku ainda estava cheia, muitos japoneses ainda saindo do trabalho.
Na volta para o hotel, passamos numa loja de conveniência para nos abastecer e a Nádia e eu compramos duas latas de cerveja para experimentar! (Pinguças no Japão hahaha).
Posso dizer que era boa, um pouco mais amarga! Depois desse dia posso dizer que moraria no Japão com certeza!
“Viajar nos transforma, ás vezes de modo superficial, ás vezes de maneira profunda. É como uma sala de aula sem paredes”, Patrícia Schultz.
Veja o 1º post da viagem ao Japão ou a lista de posts completa aqui.
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